segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Thirteen Ways To Save Orkut.

Estou no Orkut pelo menos desde maio de 2004. De lá pra cá, é notável a evolução deste software de rede social.

O Orkut foi lançado em janeiro deste mesmo ano e lembro que para participar era necessário antes ser convidado por alguém que já participasse. Ele também mostrava a rede por grau de separação - não li nada que confirmasse essa informação, mas supostamente o Orkut, no seu início, estaria baseado na Teoria dos Seis Graus de Separação que diz todos nós estamos conectados a qualquer outra pessoa deste planeta por até seis outras pessoas. Naquela época, o site também vivia "fora do ar" com aquela mensagem bonitinha "bad bad server, no donut for you". Hoje, o problema é bem menos frequente e ainda assim, causa muito furor na web.
Bom, mas comecei a pensar sobre isso quando li o artigo Thirteen Ways To Save Orkut da Rebecca Blood, escrito no final de fevereiro de 2004, ou seja, bem no início do site de social network.

Ela faz algumas críticas à rede social do Google e aponta algumas sugestões para a melhorar, ou potencializar a usabilidade e as formas de interação. Vejamos algumas:

Na crítica que refere aos termos de uso do Orkut, em parte já foi mudada. E inclusive nas configurações do perfil você pode escolher se quer divulgar suas informações nas ferramentas de pesquisa do Google.

Já essa outra foi superada: "Allow me to delete birthday reminders. You are not going to induce me to send a card. Leave me alone". Simplesmente é possível desativar clicando em "Configurações > geral" e resolvido o problema.

"Make all aspects of Orkut more configurable".
Em alguns pontos o Orkut evoluiu bastante: algumas pequenas atualizacões no design da página, disponibilização de diferentes aplicativos, pode-se escolher músicas, vídeos, jogos, etc. Permite também marcação em fotos por outros usuários. Diversos outros itens que permitem dar uma maior personalidade para a página. No entanto, como refere a Rebecca, em termos de autonomia, a configuração quanto ao número de comunidades expostas na página inicial e ao ordenamento dos nomes dos amigos, ainda encontra-se sem possibilidades de escolha.

Essas sugestões também são super válidas:
"Let anyone be a fan". I frequently admire people I haven’t met. Making “Fan” a function of “Friend” renders Orkut little more than a large, cliquish high school. Grownups won’t regard this service as anything but a novelty as long as it behaves like a teenager.

Esta mais que todas:
"Stop promoting popularity contests". Stop telling me to “rate my friends.” In fact, rethink your ranking criteria altogether. In a business or social context, “Trustworthy” might be a useful measure; “Cool” never will be. “Sexy” is a personal decision: no matter what others think, I’m going to make that decision for myself. Get rid of it.

Em termos de funcionalidade, o Orkut fez vários avanços e está sempre em constante atualização, o que falta mesmo, é dar maior autonomia aos usuários.

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